Muitas pessoas acreditam que apenas doenças graves e visíveis dão direito à aposentadoria por incapacidade, mas isso não é verdade.
Diversas condições de saúde que não aparecem facilmente aos olhos ou que são pouco divulgadas podem, sim, impedir alguém de continuar trabalhando e, nesses casos, o INSS pode conceder a aposentadoria, desde que a incapacidade seja comprovada.
Veja abaixo 5 doenças que podem garantir esse direito:
O lúpus é uma doença autoimune que pode afetar diferentes órgãos do corpo, como rins, pele, articulações e até o cérebro. Quando se apresenta de forma severa, pode causar fadiga extrema e dores constantes, impossibilitando o trabalho.
Apesar de não ter sinais visíveis, a fibromialgia provoca dores musculares crônicas, fadiga, distúrbios do sono e dificuldade de concentração. Em casos mais graves, o paciente pode ter direito à aposentadoria por incapacidade permanente.
A Síndrome de Burnout, ou esgotamento profissional, é reconhecida como doença relacionada ao trabalho. Quando atinge um nível extremo, pode tornar inviável o retorno às atividades profissionais, o que pode justificar o pedido de aposentadoria.
A esclerose múltipla é uma condição neurológica progressiva, com surtos que podem comprometer movimentos, fala, visão e cognição. Casos avançados podem levar à concessão da aposentadoria por invalidez.
A doença de Crohn é uma inflamação crônica no intestino que, em suas formas mais graves, leva a internações frequentes, dores intensas e comprometimento da qualidade de vida. Pode justificar a aposentadoria em situações incapacitantes.
Cada caso é único. Para ter direito à aposentadoria, é fundamental apresentar laudos médicos, exames e passar pela perícia do INSS.
Se você enfrenta uma dessas doenças e sente que sua capacidade de trabalhar está comprometida, procure ajuda jurídica especializada.
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